Secretaria do Planejamento participa da força-tarefa de combate à dengue no Paraná 18/12/2019 - 11:56

A Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes participou da força-tarefa de combate à dengue em todo o Estado, promovida pelo Governo do Paraná. A ideia foi mobilizar todos os servidores da Secretaria na conscientização e na disseminação de orientações à população sobre a prevenção da doença, além de incentivar a promoção de mutirões de combate ao Aedes aegypti.   

As atividades, realizadas em conjunto com a Secretaria de Estado da Administração e da Previdência (SEAP), aconteceram nesta quarta-feira, 18, no Palácio das Araucárias.

O boletim epidemiológico semanal sobre a dengue, divulgado pela Secretaria da Saúde, registra um total de 3.293 casos confirmados da doença desde 28 de julho deste ano até ontem, terça-feira, 17. Em uma semana, foram 662 casos a mais, com incremento de 25,16% em relação ao boletim anterior.

“O Governo do Estado está fazendo uma grande campanha porque os indicadores apontam para uma epidemia da doença”, afirmou o secretário do Planejamento, Valdemar Bernardo Jorge. “O número é preocupante e só com a participação da população que reduziremos os casos de dengue no Paraná. Por isso, a importância de participarmos dessa força-tarefa”, destacou o secretário.

Vestidos com camiseta branca e o slogan da campanha “Dengue Mata”, os servidores percorreram os seis andares do prédio do Palácio Araucária para distribuir panfletos informativos. Também foi realizada uma palestra para orientar os participantes sobre a busca e os procedimentos de eliminação de possíveis focos do mosquito. A palestra foi realizada pelo servidor da Secretária Estadual da Saúde (SESA), Raul Belly. “A prevenção da dengue deve começar nas residências. A falta de cuidado dentro de casa é ideal para uma infecção”, alertou Belly.

Do lado de fora do prédio, diversos servidores participaram de um mutirão de limpeza. “É bom não poupar esforços na busca de criadouros da dengue”, disse a servidora do Núcleo de Informática da Secretaria do Planejamento (SEPL), Cristina Ricordi. “É bom checar se há água como nos vasos de planta, latinhas e outros recipientes para eliminar possíveis focos do mosquito”, disse o funcionário do Grupo de Recursos Humanos Setorial (SEPL), Rafael Fragoso.

“Esta ação de mobilização é de extrema importância porque estamos formando agentes multiplicadores. Quanto mais informação, maiores as chances de acabarmos com este mosquito”, destacou Reinhold Stephanes, secretário da Administração e da Previdência (SEAP).

A iniciativa reforça o apelo à sociedade sobre a necessidade de ações constantes para eliminação do mosquito. O inseto coloca ovos em locais de fácil reprodução. Qualquer recipiente exposto ao ar livre pode se tornar um criadouro. Por isso, a prevenção é tão importante antes do período das chuvas, condição ideal para epidemias.

“Reforço que todos os paranaenses estejam envolvidos e se unam no combate à dengue. É importante que as pessoas recebam o agente de endemias em suas casas e prestem bem atenção nas orientações que eles estão passando sobre os cuidados e prevenção”, concluiu o secretário Valdemar.

SITUAÇÃO ATUAL – Hoje (18/12), 266 municípios apresentam notificações para a dengue que passam de 16.596 no Paraná. Os municípios com maior número de casos confirmados são: Santa Isabel do Ivaí, com 205 casos; Inajá, com 71 e, Nova Cantu, com 56.

O boletim da semana anterior apontava 10 municípios em epidemia, agora são 11; Paranacity entrou para esta relação. Os outros municípios são: Nova Cantu, Quinta do Sol, Inajá, Santa Isabel do Ivaí, Ângulo, Colorado, Doutor Camargo, Floraí, Uniflor e Florestópolis.

Em situação de alerta, eram 13 municípios e agora são 16. São Miguel do Iguaçu, Guairacá e Jacarezinho entraram para a lista nesta semana. Além destes, ainda estão em situação de alerta: Jesuítas, Lindoeste, Juranda, Douradina, Cianorte, Indianópolis.

Criadouros – No início de dezembro, o Boletim Epidemiológico sobre a dengue no Estado, com destaque para o Levantamento Rápido de Índices de Infestação nos municípios, mostrou que 43% dos criadouros foram localizados em recipientes plásticos, garrafas e latas, acumulados destampados nos quintais das residências, e em entulhos de construção, caçambas e latas de tintas também deixadas abertas nos quintais; 23,5% estão nos depósitos de água a nível do solo e 22,6% estão nos pratinhos de vasos de plantas, recipientes de degelo de geladeiras, bebedouros, pequenas fontes ornamentais; 7,3% foram encontrados em pneus e 5,3% em tanques em obras, borracharias e hortas; calhas lajes e toldos em desníveis, ralos de sanitários em desuso, piscinas não tratadas, cacos de vidro em muros e floreiras e vasos em cemitérios.

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