O secretário de Planejamento do Paraná, Guto Silva, reuniu-se virtualmente, nesta terça-feira (31), com autoridades do Governo Federal e representantes de governadores de todo o Brasil para dar seguimento aos pleitos dos estados à União.

Essas demandas foram compartilhadas na última sexta-feira (27) em encontro realizado em Brasília, que contou com a participação do governador Carlos Massa Ratinho Júnior.

Silva explicou que são três os pleitos principais do Paraná para o Governo Federal, e que a reunião técnica serviu para reforçar as demandas do Paraná, iniciar a instrumentalização do calendário de ações próximas e esboçar o plano de investimentos.

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“São nossas demandas a Nova Ferroeste, assunto que o Paraná tem colocado muita energia e que é estratégica para o Paraná; o Anexo C, do Tratado de Itaipu, que envolve o fim do financiamento da usina e o desejo pelo Estado de acessar uma parte desse recurso antes empenhado; e o Anel Viário, que abrange o custeio das rodovias federais - R$ 300 milhões anuais somente para a manutenção básica - estradas que não podem receber aporte estadual, exigindo recursos do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes)”, disse.

Todos esses projetos precisam ser desenhados e organizados, para que haja aderência federal, explica o secretário de Planejamento. “Nosso objetivo é deixar todo o ambiente preparado, com bons projetos estruturados, para termos condições de captar recursos”, explica Silva.

Agora cada unidade federativa deverá enviar, formalmente, as principais propostas e projetos e, de 13 a 28 de fevereiro, serão agendadas reuniões individuais com cada Estado para esclarecer dúvidas sobre prioridades de cada ente. 

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FUNDO REGIONAL - Além de projetos do estado, também foi levada à União uma proposta regional, o Fundo Sul, um instrumento de desenvolvimento que Sudeste, Norte e Nordeste já têm. “Este fundo pode alavancar e financiar nossa agroindústria, indústria e comércio”, disse o secretário, que assinalou a necessidade de avanço do Estado nas questões de infraestrutura.

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“O Paraná que cresce vai demandar mais energia, rodovias, ferrovias e aeroportos, para podermos acompanhar esse crescimento. O estado não pode ser empecilho a esse progresso a médio e longo prazo, não podemos chegar a um ponto de uma indústria não poder se instalar no Estado por falta de estrutura de escoamento e transporte da produção, por exemplo”, disse ele. “Temos essa obrigação de refletir o Estado para não hipotecar o futuro do Paraná”.